terça-feira, 3 de novembro de 2009

Devaneio ao Mundo.

Saiba-o, mundo! Os meus devaneios estão a cada instante mais aflorados. Tenho sofrido em silêncio e buscado em alguém o riso que banha de calma. Não me deixo pensar no que os outros pensam, os outros são os outros, eu sou apenas normal, como eu.

Vejo os prados e a cana do interior, ao longo do longo caminho. A estrada que passa como um livro aberto, leva 3 gerações ao mesmo ideal. A família é sensitiva, posso enxergar nos olhos de cada um uma alegria exclusiva ao me reencontrar.

(Muito obrigado, do fundo do meu estomago nauseado)

O sofrimento faz parte da poesia. Me encontro onde nada pode se encontrar, me transformo onde tudo é único –os padrões são guitarras que gosto de quebrar- sou um mero filho de deus em busca de respostas, ou quem sabe de mais dúvidas.

Melhor confundir, do que remediar... Melhor sentir, do que vontade passar...

Mundão, enquanto meus ossos cresciam, eles doíam. As lágrimas que pingavam se petrificaram no meu rosto esculturando uma dor cega e surda. Tudo bem, porque agora o meu medo não é mais de voar, é sim de viver, e não morrer. Ao longo da estrada, a reflexão tomou conta das beiradas... O pensamento é o meu acostamento…

Ambiente rarefeito, mente com defeito. Não importa, ainda posso sonhar, desenhar nas palavras a imagem da imaginação, porém, eu só queria respirar. É possível?

Pode me humilhar de novo, fique à vontade.

A ela dedico meus minutos antes do sono.
Hora sagrada, cócegas no coração.

E, então, voltei e encontrei o verão.

3 comentários:

  1. "Parem, eu confesso, sou poeta. Cada manhã que nasce me nasce uma rosa na face. Parem, eu confesso, sou poeta. Só meu amor é meu deus, eu sou ou seu profeta" (Paulo Leminski)

    ResponderExcluir
  2. ahh, o verão... adoro qndo faz cócegas no coração... belas palavras.

    ResponderExcluir
  3. Pode me humilhar de novo...vou confundir a mim mesma para não remediar, as vezes ao abrir os olhos o verão é apenas mais um sonho.

    ResponderExcluir