terça-feira, 27 de novembro de 2012
Foi-se;
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
O último blues.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Prozac.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Vamos num twist?
sábado, 10 de novembro de 2012
A 40 milhas do tédio.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Isso não é uma vergonha!?
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Heroína
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Só de passagem.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Guerra dentro de mim.
terça-feira, 17 de julho de 2012
A cidade e suas lágrimas de papelão.
Uma lágrima escorre pelo rosto - está chovendo.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Decidido.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Meu.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Apenas mais um homem.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Distância não é físico.
O poeta captura nuvens num céu rajado
inspira ares e mares dentro de uma caixa
transfoma deboches em ares respiràveis
manuseia sua cerveja com uma arma
brinda aos inimigos numa paupérrima ironia
Ah, a vida
este emaranhado de emaranhados
me leva contigo, onde quer for
e não for.
Ficar parado é preciso.
Esferas do meu plasma no ar
poesias ao vento são a bandeira da anarquia
elas bagunçam sensivelmente os cabelos do meu sexo
as palavras mais terríveis se tornam belas
enquanto isso, bricamos de reis em nossos castelos de papel
A dança dos meus olhos transforma olheiras
o mundo é um aborto de Deus
vejo o conhecimento debruçado em paròdias sinistras
coquetel molotov de inspiração a 200km por hora
a vontade é a cevada no copo
Aqui é o único lugar onde não precisamos de razão
até olhares passam doenças
falsos profetas urram em dò maior
estou feliz, violentamente feliz
Obrigado senhor por me por na terra.
Viemos para mudar e essa é a hora.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Aventura selvagem.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Nóia para.
domingo, 22 de abril de 2012
Um pedaço da emoção.
Dividir o meu cansaço
Saciar minha larica de sonhos
Para, penso, estabeleço
Uma gota escorre pelos meus olhos. Está chovendo.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Speedball.
Pelado.
Silêncio.
Olhando em uma só direção pra ficar vesgo: de dentro do meu céu, Caramuru, morteiro. É rock e pinga o dia inteiro, como o diabo e nós gostamos. Cenário que não tem nada de encenado, bromélias rosas, cinzeiros aos nevoeiros, vidas recheadas de momentos inteiros.
As pessoas pensam que soul completamente louco, fora do juízo. Elas tem razão.
O casulo é áspero
Pensar estreito
Mas não é o fim
Todos estão no limite
Esperam algo de você
Esperam você
Ao seu lado,
as paredes te espremem
E o seu chão,
Você não tem chão
Precisa aprender a voar
Decole
Violão sem cordas
Imaginação sem noção
Começa a existência
Começa a decomposição
Só me resta pensar em você e esperar o amanhã.
domingo, 11 de março de 2012
Tanto faz.
Pergunto se você me ama,
mesmo já sabendo a resposta
gosto do som da palavra:
A-M-O-R.
- Sem dor.
Enquanto eu estiver aqui,
nos estaremos
onde quer que seja.
Quando se morre,
não dá mais pra cantarolar no chuveiro
nasci sob uma maldição,
num tempo indeciso
silêncio instaurado
um frisson enigmático
humanos,
seres que guiam suas vidas em uma masturbação imaginária
faço parte,
porém distante,
quase longe.
Uma máquina que dá pra você sentir o que eu sinto.
haicai do Paraguai:
numa tela plana veja o futuro:
parando pra pensar, eu sou louco
e você também, neném.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Coleta seletiva.
soul demasiadamente eu
mestre na falta de assunto
a indecência da poesia
a sombra da sobriedade
o bizarro ao extremo
da loucura a cara metade
olhos tão dilatados para enxergar você
viajo pelas tuas artérias
atrás do que lhe instiga
dentro do que você é
quero ser eu, não mais ateu
agora, acredito em nós...
soul tão querido que me deram um rótulo
fizeram uma lata de sardinha para me locomover
desenharam o que tenho que vestir
Deram até cerveja para alimentar minha dor
Democracia é isso, dá pra sentir?
Dá pra omitir!?
Terapia não irá salvar minha ira
Quero explorar toda raiva do ser humano
E transformá-la num foda-se
Ou você ainda acha que não é hora?
Desde os 10 anos eu quis morrer, hoje tenho medo de viver.
Calma, ainda existe o amor.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Extremos Líricos.
Quem está certo, me diga quem está certo?
Neste chão que nem deus pisa, quem não desconfia?
Viver na metrópole encardida, sem saída
Você precisa ter alma até depois de morrer
Precisa dosar harmonia e melancolia
Em uma só simetria
Cinema, tão vivo quanto meu ódio
Quem acredita, se joga
Segure minha mão, sinta o vão
Estreito hipocondríaco
Matéria prima: imaginação
Amostra grátis de ilusão
Até onde vai arrastada madrugada?
Nariz escorrendo e vida correndo
Quem está certo, me diga quem certo!?
Essa foi a rima mais barata que encontrei.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Use e jogue fora.
Posso ser mais do que quero. Nunca me importei em fazer sentido, até então não houve dificuldade nos extremos, nem lá ou cá. Só preciso voar um pouco para me sentir em casa, longe de toda esta sujeira, só que ela me acompanha e desgasta. E sempre.
Roendo próprios ossos para sentir os prazeres da carne, anestesiado em mais um fim de noite, aqui estou: desclassificado no campeonato da realidade.
Mas qual!?
Posso ser o que não quero, meu molde de sangue me permiti ir aonde o horizonte não chega. Lá poesia é moeda de troca e a mente sai da toca. Tudo bem, faz frio, mas dentro de mim é verão, uma exposição de sentimentos.
Raízes da destruição, vou me petrificar em empatia.
Vivemos na época da consequência, é preciso sentir na pele o sadomasoquismo humano para aprender. Apenas mais um dia onde sofrer é esquecer. A primavera foi a melhor distração que alguém já inventou, obrigado.
Amor, capaz de fazer cócega no mais hipertenso sentimento. Um momento, não preciso de religião. Sempre quis ter uma banda, apenas para gritar e sonhar. E, por mais sincero que isto pudesse soar: estou (z)suando.
Ficção na artéria.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Homem da estrada.
o quão estranho possa parecer
proximidades psicodélicas
entranhas corrompidas
montanhas e almas em transição
homem da estrada, quando foi que abandonou sua boiada?
pedaço de mim
unha encravada
esse negócio de vida e morte
é um timbre acima do talo
É melhor que você tenha alma
E ritmo.