quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cama que (en)gole

Como se a loucura não bastasse, mais problema
como se o tempo não voasse, me fecho
me avecho , me provo, me mato de preguiça...

ódio e rebeldia em uma poesia
do poço, no fundo
as dores cruzam meu corpo
em toda a sua extensão, sinto falta
irmão

como se não bastasse, ainda não me orgulho...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Como é bom vê jah.

Pra falar a verdade, eu adoro essa anarquia que me rodeia. As prosas são sorteadas na loteria da poesia. E a palavra é viva, escrita, imortal. De perto, meus doces devaneios de noites de transpiração intensa. Odeio essa mania de transformar tudo num roteiro cinematográfico.

É difícil...realmente...encontrar alguém mais louco que eu.

Quem é você quando alguém grita?

“Du rock pru reggae”...ouvi.

Tendeu?

Pra lá de logo ali...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Gâmeta dê progenitor.

Me mantenho limpo? Me corto? ACDC ou BEATLES? Céu...verdade ou mentira? Me rebobino? Ou continuo assim? Que personagem soul hoje? Tem cigarro aí? Cicatrizes de infância?Algum...vício?Medo de se expor?Mais um dia? Vamô lá...

Como aconteceu.

nem acredito mas estou me precavendo.
luas voadoras, noites rápidas (leia isso rápido também)
só tão só, horas são?

somos coisas estranhas,
estranhas
na veia que incita poesia
tudo, em mim, acontece ao mesmo tempo,
peço(a) desculpas.

Um apanhado de histórias sobre nada.

É tão bom quando escuto uma música que lembra a melhor fase da minha vida. Justamente hoje, que desisti, não busco mais significados para palavras e desenhos, tudo é definitivamente do jeito que tem que ser, independente do destino, aliás já até acredito que ele não exista. Estou dilacerado por dentro e você nem consegue ver. O mundo? Ele quer me sugar…

As vezes, sinto que vou perder o controle, que vou me deixar levar pelas emoções, mas a minha frieza é tão profunda que chega a ser quente. Picante e vermelha, como a raiva de um serial killer. Posso ver meu coração evaporar aos poucos na ebulição dos sentimentos, e por incrível que pareça, acho sublime.

Meus fetiches aparecem quando é tarde para pensar, os carros já descansam e o mundo para. Eu não. Pelo menos, tarde da noite não vivo entre aspas, soul quem soul: um artista e até com um certo estilo.
Sozinho.

Música prossegue porque é preciso. Sigo nessa meditação chapada, busco algo mais que frustração, olho pra estrela mais alta que céu já inventou e viajo até meu olhar rebelde voltar e rolar no chão. Esqueço meu gueto. Negro e insano.

Já passa das três… é possível educar o coração infantil? Juntar os cacos e montar o quebra-cabeça?

Já passa das três…e a loucura exuberante está chamando.

Coitadinho.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Evaporando.

Tudo está seco:
alma e palavras
entranhas fadadas a rotina do destino
veias solidificam, viram raizes
sumiu,
aquela eterna visão arco-íris
(e)negrou
mundo meu.

Realidade, dá nó, nos sonhos
tudo está seco:
lágrimas e vinhos
sem poesia, sem traços de resistência
sem nada:
seco,
porém vivo.

Tudo está seco:
sem embalo no ventre
doente e emburrado,
empurrado pelos ventos do destino.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Hábito de rasta.

Vidas e dimensões, televisão: televisões. Pensamentos negros, aqui.
Notas ecoam e voam, o ouro foi dado aos tolos
noite, fogueira, voz alta
é junho invernal, lado sul da fronteira
traços fortes no meu rosto
mais aquém do além
porém,
poeta.

terça-feira, 15 de junho de 2010

NIRVANA.

Eu não nasci, fui feito.

Assim, desde de pequeno observo meus cabelos crescerem, junto com os girassóis nos campos de uma imaginação louca e exuberante. Vivo. Sentindo as horas passarem, acho que, por isso desde pequeno meu sonho é parar o tempo.

Refletindo alto, com minhas asas. Maior que tudo, hoje, purifico não só o meu coração, como o seu também. Quem dera essas palavras terem o poder da fé, mas elas vem do espírito celestial. Vem também muitas energias, azuis e vermelhas, vejo um traço rasante nos olhos do céu e agradeço.

Dia belo, amanheceu. Bela glória da manhã, seja bem vinda.

Toda vez que fecho os olhos penso que é que sempre. É fácil e tentador, se perder nos pensamentos. Tocá-los, ejetá-los e masturbá-los. Danço agora: música vida.

Viagem forte e Deus dentro de mim, parte de mim.

Poesia que sara, fala de paz, amor e empatia: completamente viva. Quem sente, sente pulsar na veia do poeta, como vento, sensível porém invisível.

Soul feito de emoção, empatia e muitas palavras, algumas até que não existem nos vocabulários banais. Tudo bem, sempre deixei as banalidades de lado. Só quero o bem de todos, por incrível que pareça até dos meu inimigos.

Eu fui feito pro amor.