quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um apanhado de histórias sobre nada.

É tão bom quando escuto uma música que lembra a melhor fase da minha vida. Justamente hoje, que desisti, não busco mais significados para palavras e desenhos, tudo é definitivamente do jeito que tem que ser, independente do destino, aliás já até acredito que ele não exista. Estou dilacerado por dentro e você nem consegue ver. O mundo? Ele quer me sugar…

As vezes, sinto que vou perder o controle, que vou me deixar levar pelas emoções, mas a minha frieza é tão profunda que chega a ser quente. Picante e vermelha, como a raiva de um serial killer. Posso ver meu coração evaporar aos poucos na ebulição dos sentimentos, e por incrível que pareça, acho sublime.

Meus fetiches aparecem quando é tarde para pensar, os carros já descansam e o mundo para. Eu não. Pelo menos, tarde da noite não vivo entre aspas, soul quem soul: um artista e até com um certo estilo.
Sozinho.

Música prossegue porque é preciso. Sigo nessa meditação chapada, busco algo mais que frustração, olho pra estrela mais alta que céu já inventou e viajo até meu olhar rebelde voltar e rolar no chão. Esqueço meu gueto. Negro e insano.

Já passa das três… é possível educar o coração infantil? Juntar os cacos e montar o quebra-cabeça?

Já passa das três…e a loucura exuberante está chamando.

Coitadinho.

2 comentários:

  1. Isso é grito??? grito de que???
    Essas palavras não são jogadas ai em vão, elas são colocadas propositalmente, como uma música que quer chegar aos ouvidos, suas palavras querem chegar ao coração. Saindo do seu, para...
    Profundo, atrevido, tocante...

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  2. Muito bom, vc tem muito estilo. Originalidade num mundo como o nosso é raro, prossiga!

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