sexta-feira, 30 de março de 2012

Speedball.

Pelado.

Silêncio.

Olhando em uma só direção pra ficar vesgo: de dentro do meu céu, Caramuru, morteiro. É rock e pinga o dia inteiro, como o diabo e nós gostamos. Cenário que não tem nada de encenado, bromélias rosas, cinzeiros aos nevoeiros, vidas recheadas de momentos inteiros.

As pessoas pensam que soul completamente louco, fora do juízo. Elas tem razão.


O casulo é áspero

Pensar estreito

Mas não é o fim

Todos estão no limite

Esperam algo de você

Esperam você


Ao seu lado,

as paredes te espremem

E o seu chão,

Você não tem chão

Precisa aprender a voar

Decole


Violão sem cordas

Imaginação sem noção

Começa a existência

Começa a decomposição


Só me resta pensar em você e esperar o amanhã.

domingo, 11 de março de 2012

Tanto faz.

Pergunto se você me ama,

mesmo já sabendo a resposta

gosto do som da palavra:

A-M-O-R.

- Sem dor.


Enquanto eu estiver aqui,

nos estaremos

onde quer que seja.


Quando se morre,

não dá mais pra cantarolar no chuveiro

nasci sob uma maldição,

num tempo indeciso

silêncio instaurado

um frisson enigmático


humanos,

seres que guiam suas vidas em uma masturbação imaginária

faço parte,

porém distante,

quase longe.


Uma máquina que dá pra você sentir o que eu sinto.


haicai do Paraguai:

numa tela plana veja o futuro:

parando pra pensar, eu sou louco

e você também, neném.