sábado, 28 de janeiro de 2012

Use e jogue fora.


Posso ser mais do que quero. Nunca me importei em fazer sentido, até então não houve dificuldade nos extremos, nem lá ou cá. Só preciso voar um pouco para me sentir em casa, longe de toda esta sujeira, só que ela me acompanha e desgasta. E sempre.

Roendo próprios ossos para sentir os prazeres da carne, anestesiado em mais um fim de noite, aqui estou: desclassificado no campeonato da realidade.

Mas qual!?

Posso ser o que não quero, meu molde de sangue me permiti ir aonde o horizonte não chega. Lá poesia é moeda de troca e a mente sai da toca. Tudo bem, faz frio, mas dentro de mim é verão, uma exposição de sentimentos.

Raízes da destruição, vou me petrificar em empatia.

Vivemos na época da consequência, é preciso sentir na pele o sadomasoquismo humano para aprender. Apenas mais um dia onde sofrer é esquecer. A primavera foi a melhor distração que alguém já inventou, obrigado.

Amor, capaz de fazer cócega no mais hipertenso sentimento. Um momento, não preciso de religião. Sempre quis ter uma banda, apenas para gritar e sonhar. E, por mais sincero que isto pudesse soar: estou (z)suando.

Ficção na artéria.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Homem da estrada.

o quão estranho possa parecer

proximidades psicodélicas

entranhas corrompidas

montanhas e almas em transição


homem da estrada, quando foi que abandonou sua boiada?


pedaço de mim

unha encravada

esse negócio de vida e morte

é um timbre acima do talo


É melhor que você tenha alma

E ritmo.