segunda-feira, 2 de março de 2009

Preguiça.

Nebulosos são os fins de semana que eu não quero sair do meu quarto, exercito a minha preguiça física e mental, ficando por algum tempo em estado quase vegetativo. Só. Assim fica mais fácil, mais confortável pensar em tudo o que as próximas folhas me reservam.
Destranco meus pensamentos mais bizarros, que saem naturalmente defecados em versos e prosas que muitas vezes não fazem muito sentido, pra quem lê, talvez quem pra sente, quem vê tudo com outros olhos, e não necessariamente queira enxergar com os meus.
Há algum tempo nesse mundo, as pessoas me dão arrepios. Cada um quer se desprender do que é. Existir, pensar ou sentir não basta. As mesmas me pedem esperança, estou a anos sem praticá-la, talvez seja a preguiça que não deixa ou tempo que passa e faz cicatrizes elevando a minha sinceridade poética, amplificada e fodida.

Acordar é bom quando vale a pena. Horas em outra dimensão amando, em estado febril e delirante. Construindo sentimentos sigo moldando um caminho, as vezes acreditando no destino. Voando livre pelo mais belo e colorido território da imaginação, sou qualquer coisa, não tenho razão como um raio intenso causando estardalhaço, um choque de pensamentos.
Eleve- se ao próprio questionamento. Consuma-se, sonhe...

Eu sempre fui bom em odiar, não eu nunca tive um herói.

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