terça-feira, 17 de março de 2009

A Garota do Tapa-Pescoço.

Hoje não estou pra nada. Voltei as raízes da poesia.
“Lembra de mim?”
Eu tinha aquele sorriso sem fim, e te observar me anestesiava.

Hoje não estou pra samba. A minha sombra, minha sobra que por ai vaga cantarolando enaltecida e embriagada deságua nos teus retratos.

“E no meio de tanta gente eu encontrei você...”

O mar é onde eu busco a inspiração. Ancorei onde eu queria estar, somos livres o vento bate a nossa face. Desperta e provoca essa vontade de ir além, de conhecer o horizonte atravessando as barreiras do possível. (atravesso os continentes)

Onde está ela? Perto daqui ou tarde demais?

Ela é potável. Ela é um peixe voador e felizes são os peixes que vivem flutuando.
Seguro meu fôlego e a transformo em inspiração.

Hoje está tudo tão verdadeiro como céu azul.

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