domingo, 15 de março de 2009

Carta de Despedida.

Por anda a minha alma? Será que ela vaga?
O dia já nasce: estou a filosofar.

Uma melodia nostálgica para o coração dos meus ouvidos que procuram um motivo, uma razão, um sentido para estar aqui e não ali.

Mais acolá penando, viajando onde o vento é brisa. Ao longo do dia eu penso nas doces cachoeiras que desenham o teu rosto, meu bem.

E cantando eu vou seguindo em frente, recordando de te ver nascer no horizonte.

Olhe preste muita atenção nessa canção que eu te fiz, bonita.

Interno na minha imensa solidão, desenfreada na velocidade do vento, na velocidade do tempo que até hoje desconhecemos. Já cresci, agora não posso mais mudar estou no rumo do desconhecido, preciso ficar sozinho como um pássaro no ninho.

Eu vou pra longe, meu bem, mas quando eu quiser ficar leve e não puder te tocar vou te imaginar no alto dos meus sonhos, barrando a saudade.

Hoje eu canto a tristeza real e dela eu só fazia fantasia.

PS: “É amor tudo o que eu sinto longe de você”.

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