quarta-feira, 11 de março de 2009

Bar do Joca.

Cheguei feito malaco véio em samba das antigas lá na terra da garoa.Cumprimentei os camaradas em tom de exclamação.

Brindes e beijos: a boemia está declarada.

No gingado dos tamborins tupiniquins, na altura das espumas e por cima dos copos estou em casa, reencontrando a rapaziada.
A patuscada toda em volta da roda, a noite contagia os ares paulistanos.

Paro para observar os becos e esquinas que me tornaram o que sou.
Diga-se de passagem: orgulho pulsante que tenho em falar da minha terra.

Chama mais uma birra.
Esquece os problemas, conte a sua teoria embriagada. No bar tem mais bocas do que ouvidos, aos poucos se perde os sentidos, lá conheci os perigos.
O tempo voa, a alma soa e entre amigos está tudo 100%.

Como diria my brother sangue bom: “tá tudo na tranqüilidade.”

Pururuca, torresminho, o famoso provolone frito.
Nós saudamos os bons tempos morrendo de saudades.

E eu pergunto:o que faz a noite tão bela?
Ser a loucura exaltada ou ser a melhor metade da vida.

4 comentários:

  1. Paulistanamente saboroso o texto. Parabéns.

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  2. That's It Man!! da horaa

    Abracoo

    GANSOOOOOOO

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  3. e aos prantos e barrancos a amizade vai clareando e foratelecendo o elo entre os amigos.

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  4. "No gingado dos tamborins tupiniquins, na altura das espumas e por cima dos copos estou em casa, reencontrando a rapaziada."

    aaah que saudades! sempre me fazendo lembrar..

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