quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Sub-dor.

Da mesa do bar para você. Um brinde a ilusão. Quanto mais as pessoas me agradam, mas elas se tornam insuportáveis e poucas são as coisas que realmente me tentam. Algumas ainda me forçam sorrisos falsificados, e tudo que eu poderia querer é dizer adeus.

Você já notou que eu posso de falar de morte a qualquer hora do dia?

Desenho descontroladamente: mulheres e seus cordões umbilicais, todo o sangue da menstruação que escorre pelos lábios, sedentos e molhados. E não deixo nada passar.

Quero explodir. Explodir em rebeldia. Quero álcool, juventude e o fim.

Da mesa do bar para você. Um brinde a ilusão. “Tá ruim pra caralho!”, já dizia o bilhete, então vamos lá: pegue sinceridade, colha os frutos, salve miseráveis ignorantes, sinta-se bem, faça uma auto-lobotomia. Apenas morra, feliz!

E se ela fechar a porta é para sempre?
Alguém falou em rock and roll?
Infeliz pra sempre...

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