domingo, 20 de dezembro de 2009

Fotografia de um pensamento.

Era um documentário do Discovery, era um inseto psicodélico, era um tempo antigo, eram briguentos em um bar do velho oeste, era o fim, era o começo do re-começo, era o mesmo pra você e também pra mim.

Mutação genética, elefante cor de rosa
viagem genérica, elefante cor de rosa.
Uma metáfora de revolução. Um exercito. Um ma-mão.

-Boa tarde, o Sr, seria o campeão da tristeza?
- Sim, qual a profundidade da ferida?

As minhas linhas são tortas, na curva dos cabelos que furam os olhos, e iluminam mistérios e palavras de efeito moral. Foda-se. Liberto-me sim, quero vagar esse infinito, mesmo que por hoje, e, o nada mais. Mais além, fervo por dentro. Sei a medida e olhar do texto, arquiteto minimalista e sonoplasta das só-palavras. Escarro com rebeldia nas suas lentes!

Você conheces as luzes, as cruzes, e os murmúrios de tais liras? Soletradas e escorridas em parafinas, tais palavras capazes de atravessar o cordão umbilical da mãe terra. Elas poderiam até chupar a teta dela e ainda sorrir ao mesmo tempo. Posso entender, quer dizer, começo a entender. Dezenas de milhares de informações, por milímetros de segundos, é, é, complicado.

-Posso deitar, aqui?
- Sair da rotina...da...poeisa?
- É como, se eu não pensasse em nada, nada.

Escuro, sim, apenas sinto a música escorrer. Oh, exclamação, extensos pensamentos.
Negativos, chatos e dopados.

- HAHAHAHAHA.
- Domingo o que tem de bom na TV?

Era um lesão sólida, era sémen no chuveiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário