quinta-feira, 4 de março de 2010

Vaquinha pelo riso.

Digo, é o fim do reinado, tenho todo tempo do mundo para estudar sobre inutilidade, sobre ser inútil. Sem vontade e, faz tempo. Imagine. Voe.

As minhas linhas te dão asas para tal liberdade, esqueça a conformidade da sua loucura, permita-se. Voe. Deslanche. Inside. Maior devaneio de todos os tempos. A parte fraca de mim pode ver meu espírito, no descampado dos anjos, e mais. Voe.
Injete-se, na minha alergia que coça,sinta minha seiva circular nas tuas células. Veja. A lua é nossa. Música voe leve.

Viu só? Explodi minhas veias e elas me agradeceram.
Viu só? Com remédios é bem melhor.
Viu só? Existem olhares que só doentes mentais sabem fazer.
Viu só? Nunca fui tão pequeno.

Isso é parte da minha infecção, é como perder um dedo e sorrir. Baby, imagino até seus lábios vaginais. Que horas são? Eu realmente gosto de você. Imagine. Voe.

Dedos além da pele, calor bombástico, livre. Vou virar do avesso só pra você me conhecer por inteiro e esquecer minhas olheiras. É engraçado, né? Costumo reparar no meu cocô para saber o que realmente não me faz bem. Mas e, aí? Dá para ser mesmo feliz para sempre?

Posso moldar, desenhar, até ejetar meu tesão. É libido que toma conta. Voe. Faça um perfume com ele, ache a saída dos seus dias inúteis, olha pra mim, como seu garotinho clichê. Decole.

Beijo que gruda na parede, amassa estrutura, feliz é quem mostra a bunda. Que sorte, só penso em prazer pra depois me machucar, é belo, o corrimento do sofrimento. Perca a vergonha e toque-o, é macio como a razão para existir. Respire. Voe. Goze.

Pague por felicidade.

Um comentário:

  1. feliz é quem mostra a bunda. Feliz é quem mostra a cara num texto assim.

    parabéns

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