segunda-feira, 22 de março de 2010

Cloridato de nafazolina + Clonazepam

Acho que chegou a hora. Boto aqui pra fora a minha melhor amiga, a toda poderosa poesia, sem medo e sem asneiras pura como é, e simplória como é. Batendo de frente comigo, isso sim é guerra luminosa, é ver mesmo sem enxergar o tamanho dos meus olhos e num suspiro descobrir que a música pode me fazer sonhar. Hoje como nunca.

Escrevo porque é para ser, porque não faço mais parte disso, porque estou completamente anestesiado e esquecido. Jogado no sofá, guitarra imaginária e hábitos imaginários, sangue por todos os movimentos frisados desenham traços de quem é capaz de desistir da eternidade, um boçal viciado em si mesmo que vaga por aí atrás de palavras que não façam sentido pela madrugada.

Suspirando e devaneando:“Nunca pensei, violão que desenha histórias fala comigo, olha para mim e dedilha-me, e como um sopro eu vôo e lembro que tenho alguém para lembrar.”

Faltava música e mímica, faltava amor no coração, faltava coragem para um bastardo.
Acho, que covardes não merecem chorar, penso: “mundo azul hoje é dia da água.”
Viola mágica quero você, escrevo para você. Hoje vou te fazer chorar. No começo minha voz sempre sai como um suspiro, talvez precise de ajuda, ando sempre viajando por aí... Agora, imagine paixão, apenas a desenhe como é para você.

Vida breve.

Nenhum comentário:

Postar um comentário