sábado, 6 de março de 2010

Desisto.

Não sinto o coração bater.

Revirar até achar, não importa a maneira. Acabar se acabando, é divertido até o pênis enrugar. Só penso em pintar, posso e devo, já sei o que é para sempre. Nada mais, depende de mim, ou quase tudo.

Se quiser siga em frente. Se quiser, só se quiser.

Sim, posso transformar arte em algo tão primitivo que você nem imagina, e decolar na sua história. Não me importa nada mais, já desisti. Retorci o sangue, caíram palavras espancadas, prontas para o desfecho final. Onde? Quanto vale o planeta?

-Hein?

Voltei para escola, o mundo é minha pupila agora e, dói a evolução da doença de quem precisa ser perdoado. Voltei à escola, fiz da bosta tinta e do dedo pincel, escrevi : “ame o próximo homossexual.”

Nu, nu, nu. Hoje profeta do amanhã. As pernas cruzadas, sem sentir o coração, porém, minha alma está ali no meu primeiro diário, cheirando a inocência, ajeitada e cheia de fluídos.

Morte-caos-danos-destruição-vizinho frutinha- drogado negativo-medroso enrustido-HIVpositivo-cowboy racista-calhorda de farda - ambigüidade que veste terno- virgindade anal-castidade por opção- eunuco depravado- quem ignora o amor?

Por quê? Por quê? Por quê?
Me retorci todo para fazer tudo isso.

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