sábado, 2 de janeiro de 2010

Imprimindo sensações.

Esquisitamente triste. Dia triste, apenas mais um. Ah, antes que me esqueça, o futuro, ele não existe. Hoje, vim pra casa só para me encarar no espelho. Ficar de joelhos. Me aproveitar, enquanto posso. Anjos...

- Te pego no twist, baby.

- Rodopiar é simplesmente gostoso.

É bom esquecer o tempo, mas eu não consigo. Não dá! Isso é uma merda sem tamanho. Sabe quando alguém planta uma semente na sua cabeça? É pior e faz parte.

Por hoje é solidão. Hoje, grito meu desabafo amplificado aos 4 cantos, fecho meus olhos e só enxergo gritos. Exuberantes e com cheiro de fumaça negra. Nostalgicamente claros. O Nirvana da sinceridade, as dúvidas das minhas palavras embaralhadas, e eu mastigo elas pra você, sem pressa, num olhar clínico-psiquico.

As florestas do eu, queimam. Isso é só mais uma poesia inspirada em solos de guitarra. É lixo, é lixo! Lágrimas não apagam cicatrizes. Mereço o esquecimento, até que gosto dessas ilusões de ótica. Esse “Eterno bang-jump!”

Estudando o universo, encolhido e em uma cama que não é minha, mas já foi um dia. Dreno os medos, sí-não desapareço, medito ao meu modo. Aonde o universo aprendeu e me fazer sofrer, assim? Numa viagem dessas me perdi e a volta é distante e cruel.

O mundo chama. Não quero ir!

- Dubirâ-Dubirâ-Dubirâ-Dubirâ.

Nenhum comentário:

Postar um comentário