domingo, 13 de dezembro de 2009

Conto de Fagulhas.

Alguém disse “a orgia está liberada”, alguém sente, alguém gosta de algazarra
Alguém era uma garotinha, hoje, é até que bem sacaninha
chuta o balde, bebe e esbalda, mete o pé na estrada.
Alguém vai de encontro ao seu destino.

Droga! Quantas cervejas ?

Já começou a sessão das 10, faz tempo. Não ligo. Estar aqui, nessa hora, nessa temperatura me basta. Oh preguiçoso. Alongando finais de semanas, além, de sua tal plenitude. Enfim, é tudo que preciso. Umas doses & danças. Nicotina & janelas fechadas. Indo pro coração.

Ambiente carregado, odor vaginal, corrupção de pensamentos, escarros altamente bastardos, estômago inflamado. Preciso.Preciso. Ficar só. Só. Edredom.

Ossos que não perdoam, doces, por que não? Adoro porcarias. Trancado, fechado para balanço. Quanto mais eu vou precisar gritar? - Vermelho sangue. - Privada. - Pulmões. - Flores.

Droga! Quanto vale o amor?

Alguém disse “exagera e você passa mal”, alguém disse “maltrate, yeah”
alguém disse “ você pode pisar em mim, se quiser”, alguém diz “ só quero respirar”...
Lá trás, alguém disse depois “ nesse caso a palavra puta é presença constante no vocabulário”.

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! PRECISO?!?!?!!!

Cigarros não me bastam, já esqueci as cervejas, domino tudo desse esquelético ser humano fibrado, ah, e como sinto. Prazeres. Amores. E horrores. Do desejo a maça envenenada.

Ajeitando os fluídos, me aperto em uma caixa, cadeados e combinações,e o que você é são só suas vertigens de alucinações, perfeitas inclinações da mente. Humanamente sub-humana.

Alguém diz “ meus pensamentos estão no cinzeiro”...

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