sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Brisa eterna.

A vida passa, quero sim, vivê-la. Sexta hoje é dia.

Invencível, intocável: não sofrei mais por antecipação.

Peço licença, vida, vivo. Vovim vivo. Motim em mim.

Aloja-se no peito essa viagem, a mochila nas costas,
as cordas da viola e o fio das músicas.

Sexta; bebemorar, bebemorando esquecendo e lembrando.
Sexta; bebemorar, bebemorando, com ou sem teto.

Cigarros em um cinzeiro em forma de concha,
amores em formatado de peixes,
feixes de luz na vida escura das camisas do Alice in Chains,
tudo em dosagem rápida, sem muito tempo pra pensamentos,
apenas me desprendo.

Sexta. Mudar é preciso.

6 comentários:

  1. Ah!Se todas as sextas fossem assim!

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  2. Incrivel como até uma coisa assim, beber, cair e levantar, vira poesia na sua mão...

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  3. Conheço essa camiseta e esse jeito até emburrado....haha

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  4. como eu qria ser um desses versos..........
    ju

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  5. Lembrou o "porque hoje é sábado" do Vinicíus de Moraes, só que pra uma sexta. Tudo no seu estilo, claro. Adorei.

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