sexta-feira, 5 de junho de 2009

Questão Existencial.

Não sei ao certo por quantas me tornei escritor. Talvez porque eu seja metade o que eu escrevo, metade o que eu sinto ou então pelo simples fato de me tornar secundário e artificial aos olhos de quem vê.

( ops, aqui é onde eu digo: FODA-SE)

É, esse mundo é mesmo cheio de aparências, e cada uma merece um livro, daqueles grandes e emoldurados com capa dura. Não sei, penso que alguns seriam mais lentos e banais e falariam exaustivamente de rotina e solidão. Outros teriam suas páginas viradas com os ventos da liberdade e seus rodapés cheios de areias, sem esquecer dos que fariam suspense, em cada pagina um mistério para desvendar na próxima.

Me tornei escritor para viajar sem sair do lugar. Fazer das palavras a minha rota de fuga para outra realidade: aquela que transforma os pensamentos em formas reais e coloridas.

Enfim, eu sou aquele que redige o tempo, maestro da minha arte. Sofro abalos sísmicos, as vezes, me sinto genial, maduro e inovador, por hora. Mas quem sou eu?

De cesariana nasceu a poesia...

Um comentário:

  1. Parabéns Leozera, Conseguiu sintetizar muito bem seu pensamento em forma de palavras bem colocadas.
    Um abraço do seu amigo Victor.

    ResponderExcluir