sexta-feira, 1 de julho de 2011

Envelhecer.

Fecham-se as portas com o dever da negação. Outras se abrem com o poder da omissão.

A palavra, feito ferro e fogo, não tem limites e é precisa na sua missão.


míssil teleguiado

relâmpago de arenque

porre de emoção

criança carente

adeus

dente leite


Eu soul meu próprio folclore, conto histórias para eu mesmo dormir.

Eu soul, eu era, eu fui

A apatia em pessoa

Destoa

Naquela noite de 95

Insulto no escuro

Instinto

Desatento


Eu soul um tributo, não duro um minuto.

Eu soul, eu era, eu nunca fui

A apatia em pessoa

Destoa

Naquela noite de 95

Invadiram o ninho

Tocaram o sininho


É a nua madruga, a porra do seu lado obscuro grita.

Saiam do esgoto, a revolução começou!

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