terça-feira, 14 de junho de 2011

Oco.

vontades esgotadas e socos na parede

liberdades poéticas maltratadas

ela é a forma da minha alma materializada

é o destino raro com cheiro de amanhecer

calma

magreza angulosa,

alguém tem que ceder

de mãos dadas e cabeças ligadas

se forma o sentimento

e esse é momento...


o amplificador está ecoando

etílico e drenado num porre de ilusões

e eu que nunca errei em sentir dor

agora tenho medo,

quero sair desse pesadelo,

por inteiro


toque em mim,

sinta desespero e apresso

suor da madrugada,

olhares nostálgicos

pedaços escatológicos

e um coração arrebentado


há 10 anos tento sorrir em meio ao mar de lixo

desculpe-me, falhei.


Eu quero um anestésico.

2 comentários:

  1. alivie a tensão arrebentando as mãos no teclado. Continue com seus ótimos textos.

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  2. Verborrágico, como sempre. Continue seus gritos. Forte abraço do João Aranha.

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