terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quando não escurece.

Nem sozinho consigo me esconder
Tudo está quieto, o barulho está em mim
Ele viaja veloz pelas veias matando os neurônios
Perspicaz, como mais poderia ser? Eu...
Fico imaginando, e imaginando...
Pra onde vai? Chegou por onde?
Nunca é para sempre, o nunca é para sempre...

Sabe quando a razão nos esconde o infinito?
Tudo de uma vez, queima e queima
Não quero acordar, vou me fingir de idiota
Mais uma vez: menos é mais

É como sentir um alfinete no coração Bem de leve, como uma aflição E o estômago descer de elevador sozinho
Escorrendo todos os fluídos, num vem e volta gostoso
Porque eu adoro sofrer
E essa dor é tão boa pra sentir de novo

Leve e longe, mas nem leve, nem longe o suficiente
Pode não ser eu, mas é melhor que você
De um tempo e sorria, mantenha sua postura idiota
Passando pela garganta, seu scotch te põe em evidência
Mas você continua um porco suado e surrado

Eu gostaria de criar novas poesias e fantasias
Novas flores e estrelas, mais claras, menos negras
Eu gostaria de ser a sua overdose de endorfinas
Amamentar os teus pensamentos mais profundos,
ser o seu escudo.

Eu soul uma farsa.

Um comentário:

  1. então tua poesia te esconde? tua poesia sofre por você, chora por você, e mostra a cara.
    Serão mais leves ou menos negras quando for conveniente, quando for natural.

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