segunda-feira, 5 de abril de 2010

Manifesto.

Uma rua. Consegue-se ouvir o canto dos passarinhos, são canários amarelos cheios de vida e de peito estufado, tem árvores fincadas em cada esquina e as pessoas nem se conhecem, mas se cumprimentam. Poucos passavam ali, os que passavam quase sempre em baixa velocidade e cheios de hospitalidade prontos para cumprimentar quem quer que fosse.

Quem quer fosse.

Uma padaria, uma oficina e um buteco. A soma da rua Felicidade.
Subúrbio recheado de emoções dentro de suas alças de concreto, aqui as flores amarelas caem nostalgicamente e nem é primavera. O inverno começou hoje , o frio chegou. Fez bem.

A rua virou um carpete de flores e as pessoas sorriem com seus cachecóis, elas estão vestidas na cor da paixão agem como se as luzes estivessem apagadas e tudo parece um louco videoclipe. Amores nasceram e renasceram, as lagrimas caíram unicamente de alegria e alguns pronunciavam poesia, era algo tão GRANDE que chegava a ser sobrenatural.

Tão belo esse poder do ser humano de contagiar. Contagiou a todos, do mecânico cheio de graxa a senhora com o cesto de compras. Foi a primeira vista e então aconteceu uma motivação popular, um folclore bem diante dos nossos olhos. E era verdade.

Uma rua.
Bonita, sua, nua.
E nós ainda podemos ser maiores que a humanidade.

6 comentários:

  1. texto cheio de graxa, ou melhor, de graça. Mto bonito 'caminhar' por aqui.

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  2. Leozocaa.... tá irado!
    vai sempre me mandando hein!
    bjao!
    saudade de vc

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  3. Sim, podemos ser maiores do que somos. Parabéns!

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  4. muito bom o texto, ja dizia baudelaire "a poesia esta em tudo",muito bem dito, muito bem escrito,meus parabens.

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  5. http://recortesdemimmesmo.blogspot.com/

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  6. "E nós ainda podemos ser maiores que a humanidade."
    NOSSA!

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