quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Entrevista com o Poeta.

Na sua visão, o que é a poesia em si?

É vida se confundindo com a arte, literalmente falando.



O que te trouxe até a poesia?

Desde pequeno eu sempre vivi num mundo fantástico, uma realidade diferente e muito mais feliz. Conhecer a poesia foi questão de tempo, amor a primeira rima.



O que te inspira?

O que eu respiro, o que eu vivo, o que eu sinto. Por inteiro. Pra mim, a inspiração são pequenas coisas que viram grandes.



Como funciona o seu processo criativo?

Isso não existe. A minha poesia é instantânea, livre e sincera. Só um ser humano que faça arte, ou o que realmente gosta pode sentir. É maior do que tudo.



Cite uma característica que podemos encontrar em todos os poetas.


Todo poeta é um narcisista, expõe o mundo através de si mesmo.



Você já chegou ao estágio máximo da sua obra?

Não, a minha fonte é inesgotável. Só antes de escrever, repito, preciso sentir e reparar a vida com olhos de poesia. Alias essa é distração mais barata que existe, tente isso você também.



Para finalizar, qual o maior sonho do poeta?

Pagar as dívidas e poder escrever meus livros em paz de frente para o paraíso, sempre bem acompanhado do bem: amigos, amores, charutos e cervejas.

*Revista Poesia sem Compromisso.

7 comentários:

  1. E o que significa uma palavra?


    tudo.

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  2. Poeta, meu poeta camarada!!!!

    Em tua inspiração
    De todo o coração,
    Da moça e do violão, do fundo,
    Poeta, poetinha vagabundo
    Quem dera todo mundo fosse assim feito você
    Que a vida não gosta de esperar
    A vida é pra valer,a vida é pra levar...

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  3. Gostei do formato. Um poema-entrevista. Tô gostando de ler.

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  4. Que gostoso...
    Ler tudo isso também é amor a primeira rima...

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  5. minha poesia preferida é você.

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  6. sempre vivendo, sempre sentindo. E, escrevendo. sua fonte é inesgotável. adoro

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  7. O poeta...narcisista e ilusório...talvez uma pena vagando sobre os escombros do mundo. Não uma pena branca, mas encardida e em frangalhos, de tanto tentar escrever sobre o vão, sobre os átomos, sobre a poeira e sobre o amor.

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