sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Jogo Perdido.

Estou entregue a ponto de mudar. Mesmo que por poucos segundos, quero olhar nos teus olhos para que você saiba o quanto eu te quero. Fruto proibido que é, Paula, tenta disfarçar, mais eu sei que a noite ela fica a sonhar com a planície do paraíso e nós no altar do prazer. A sós, boca a boca: beijo unânime.

Sinto e moldo a forma do teu espírito. Preciso dela, mas tenho que evitar. Se Paula disser, eu largo tudo e caio na estrada, e vamos para onde ninguém possa nos encontrar, onde sonhar é realidade, de verdade.

Como pode tanto querer, tanto desejo vermelho, carinho e entendimento num olhar.Não, ela nunca me disse uma palavra de esperança, talvez por medo ou insegurança, ou por esperar algo da minha parte.

Mas...

Tipo reviravolta, tudo mudou. E nesse instante, uma lágrima rolou. Marcando para sempre esse papel e todo intrépido sentimento. Momento infeliz, porém as coisas são assim, nem sempre saem como a gente planejou.

Enfim, os dias passam, o tempo voa, e por fim nada muda. Paula está cada vez mais distante. Não vejo o vermelho que mancha horizonte no fim de tarde do paraíso, e penso: “que pena é trilhar a vida na tristeza.”

Bem me quer ou mal me quer?
Quero dizer a ela: “desculpe, se é muito tarde para amar você...”

Viver de amor não é possível, é um jogo perdido....

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