quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Desabafo Amplificado.

Não sei por que o mundo tem essa maldade. Sem dó, nem piedade.

(Imagens seqüenciais: torres desabam o amor banalizado, exclamações e interrogações habitam a impunidade, o sentimento pouco te deixa pronto para fritar na Santa Ignorância. Ou não? Quem sou eu, reles poeta, para julgar.)

Vejo a alma do justo abalada. Tratada e lembrada só na eleição.

Meio confuso, quero me internar longe do mundo, por minha vidinha dentro da mochila, deitar na areia e olhar as estrelas. Nessa ordem.
Longe de casa, pensativo, olho mais pro céu que pro chão, sou mais emoção do que razão. Por incrível que pareça estou vivendo a metamorfose do crescer. O meu crescer.

A saudade não demora a chegar, mas o samba já está ai.
Para entrar no coro não podia faltar o choro, pra partir, partido alto... Meia noite, meio dia não importa a hora, com amizade sempre chega a alegria. Mesmo que incompleta.

Tenho também me correspondido com ela, e a distância, descobri que ela é da cor da sua energia. Lã macia que almejo tocar, porém não nasci para amar. O melhor agora é esquecer.

Progressivamente eu vou vivendo, tempos sorrindo, tempos chorando.
Tempo de poesia pra sempre. Eu garanto.

Esse sentimento amoleceu a rigidez da terra, por isso permita-me me apresentar:

São Paulino, brasileiro, câncer.
Prazer. Léo Castelo Branco.

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