quarta-feira, 13 de maio de 2009

Silêncio.

Fluindo diretamente da alma, intensificada super inflada.
São 2 da madrugada, faz silêncio e eu tento manter a mente equilibrada. A TV ligada sem atenção, meu velho rádio de pilha, minha máquina de escrever, meu antigo humor negro acesso.
Está enfim acontecendo uma revolução em mim.

Hoje na volta pra casa eu vi girassóis, imediatamente lembrei de você em déjà vu.
Será possível?

Tarde da noite faz silêncio, e é no silêncio que eu gosto de lembrar. Lá parece não existir compromisso, nem distância, eu simplesmente enxergo exuberância com olhos fechados. É complicado, mais é compreensível do alto de toda minha teatralidade tímida, tem um sorriso só seu, uma poesia e uma garrafa de Lambrusco.

O silêncio temperado com a noite é afrodisíaco, adormecendo você vai me encontrar no nosso jardim dos sonhos, sobre as nuvens vejo os flocos do seu rosto e estou apaixonado pelo modo como você se sente.

Silêncio vertente de solidão.
Eu quero amar no mar, eu quero amar o amor.

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