sábado, 16 de maio de 2009

O Amor de Amélia.

Nesses dias frios é tão gostoso amar, até inocentemente esqueço o que tenho que fazer, me dou ao luxo de sonhar acordado sobre dias futuros.
Parece que respirar Amélia me deixa puro, ela é suave.

Ah, Amélia...

Sedutora e dona de um sorriso estrelar, trajando vestidos em cores vivas que colorem todos os meus dias, cada pedaço de Amélia é sensível ao meu toque. Eu abro a porta ela corre para saltar nos meus braços e me beijar longamente, um beijo demorado e babado, fica a me cheirar e fazer cócegas. Na maioria das noites transamos ali mesmo sem fechar a porta. A paixão que temos um pelo outro é algo estimulante, basta se encontrar, sentir a pele para despirmos o amor e gozarmos dos mais intensos prazeres da carne.

Já clareou, Amélia está aqui dormindo nos meu ombro, leve respiração, posso até ouvir o tum-tum do seu coração. Ascendi um cigarro, observei a sua beleza exótica, os longos cabelos pretos que tomavam as suas costas. Senti também seu cheiro de pachouli de Java e as mãos pequenas que limparam minhas lagrimas nos tempos da revolução e também tocaram meu rosto quando eu falei “eu te amo”.

Com Amélia me tornei mais sonhador do que eu era, talvez não no sentido literal da palavra, agora eu sou intenso de verdade estava a viver cada pingo no i de cada frase ou sentença que o destino declarasse. É como se o infinito fosse chegar amanhã, mas como ele ainda não chegou, deito ao lado de Amélia, afinal nesses dias frios é tão gostoso amar.

Daqui pra frente o que virá, dirá...

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