segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bate cabeça de neurônios.

Não, ninguém quer conversar
Sozinho, aqui estou
Precisando me alimentar
E desligar a mente
E expelir a alma
E parecer natural naturalmente

Eletrizante e brilhante
Resquício de fúria e apatia
Sujando as paredes
Com ousadia dá mais bonita
E esquisita
E vagabunda
E boemia

Elegante e enfermo
Vestido com minha melhor falsidade
Sem particularidades,
Igual ao banal
E sem aparência
E pedindo clemência
E daí?

Sim, ela quer dançar

4 comentários:

  1. Parabéns, Leo... Acho que todo criativo já se sentiu assim, criando algo que na verdade não é cria dele mas, a contragosto, cria de algum superior.
    Como dizem, manda quem pode e obedece quem tem juízo... hehehe. Abraço!

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  2. Depois de pensar um pouco
    Ele viu que não havia mais motivo e nem razão
    E pode perdoá-lo
    É fácil culpar os outros
    Mas a vida não precisa de juizes
    A questão é sermos razoáveis

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  3. A solidez do efeito sentimental que nos rodeia é ousado e distinto...frágil e indulgente..... alguns ou outros....as vezes, nem todos.
    Sem particularidades,
    Igual ao banal
    E sem aparência
    E pedindo clemência

    E parecer natural naturalmente
    Somos a resposta daquilo que queremos um para o outro.......

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