terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sistema Circulatório.

Sem consciência, sem a mínima decência
anárquico e nos braços do caos
nu e nulo, carne e osso, anemia, alma e coração
vomitando estrelas e uma triste e bela sensação
esperando e inspirando o resto
de resto, eu...

Não existo, não faço parte
vou me desintegrar
parafrasear,
mutilar sensações em poesias
heresias, amo vocês
fiquem aqui, do lado negro do meu peito

Para onde os vivos que morrem em vão, vão!?

Nos meus sonhos precipícios e precipitações
terceiras e quartas dimensões, imensidões unificadas
cheiro de uréia carregado e o metabolismo acelerado
minhas poesias, minhas hemorragias
simples assim...

Gritar até explodir, é divertido, é compreensivo

ver coisas, é emotivo, é autodestrutivo

nariz escorrendo, é engraçado, é poético

assim seja...

Ela me marcou com seu sangue.
E semeie-a nas minhas leves lágrimas.

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