sábado, 11 de abril de 2009

Volta no Quarteirão.

Viajo parado. Aprendi a enxergar longe, não podia mais ter medo, a vontade de sentir naturalmente havia sumido do meu eu.Incontestavelmente só.Conflito interno: junte o quebra cabeça com partes do mistério.Bati o fino portão verde de ferro. Estava na rua.O cenário era pouco movimentado, longe da labuta e do caos, e eu era todo reflexão.Em alguns passos eu redescobri o já descoberto.Dizem por ai que recordar é viver. É mesmo.Naquele momento eu vi nascer um broto de alegria inocente, pura como a luz.Subidas e decida assim como na vida, ruas eternizadas por tempos da minha aura juventude, aquela mocidade de poder tudo amar ou odiar com intensidade. Da revolta, mas também da consciência.Abro os braços sinto o vento, fecho os olhos e escuto barulinho da folhas ricochetearem pelo chão envolto com os raios da manhã primaveril que me fez agradecer pelos presentes dessa vida.

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