sexta-feira, 27 de abril de 2012

Aventura selvagem.



Nos limites do concreto, onde Breton encontrou o buraco na sombra
Estou indo. Estou a caminho. Estou voando em pleno ecstasy.
Rabisco versos sob a lua estagnada e plasmática
Estou no ventre de minha musa, seus olhos pegam fogo refletindo meu desejo
Dos pés a cabeça, tu és a forma do sublime sentimento mais puro e sem nome
Ela inala o ar, respirando toda minha felicidade
Quando fazemos amor entidades vibram.
Trêmulas.

Vou desbravar mares de Coca-Cola
Vou mergulhar em uma bipolaridade poética
Drenar todos os espaços da cidade esquecida
Embarcar em uma Vênus borbulhante
Fabricar beijos intermináveis nos grafites dos muros recheados de musgos
Tombar em bares reais e imaginários
A minha única certeza é que: um poeta precisa ser muitos poetas
E eu sempre sonhei com esse poema

Oh, glória da manhã
Evoca algo de mim
Faz-me sentir todo dia algo novo
Precisamos rir mais sozinhos
Necessitamos aceitar o convite da alma
Aurora boreal, eu te amo

Sala a meia luz me faz pensar:
Onde estar? Aqui ou lá?
Minha mente é nômade. 

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