terça-feira, 16 de agosto de 2011

Chuva ácida.

É tempo de se aprofundar

brincar com a existência

ir até as entranhas d’alma

viver sem penitência


me tacham de louco, de lunático

não me importa, até gosto

me sinto menos estático

e mais intrépido


E agora, garoto anêmico!?

Somos só nos dois

Como feijão e arroz...


A cabeça é um deserto em plena inundação

é possível enxergar entre as fendas

estamos perdidos na perdição

mas, resisto, sigo: movido a emoção.


E se, se...eu der um passo pra fora de mim mesmo!?

6 comentários:

  1. bem mandado, muito bom...

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  2. É tempo de se aprofundar sem dúvida! O maior medo é de entrar!

    Abs

    Thiago

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  3. Legal esse poema hein Léozin.
    Gostei mesmo.
    ....se eu der um passo pra fora de mim mesmo?!
    Fenomenal.

    abrx, thi.

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  4. "A cabeça é um deserto em plena inundação

    é possível enxergar entre as fendas

    estamos perdidos na perdição

    mas, resisto, sigo: movido a emoção."

    PRIMOR.

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  5. "Perdidos na perdição..." É isso. Continue se perdendo, meu amigo. É assim que os poetas ze encontram. Abraço forte.

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