quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Você me deve um devaneio.

...a barba cresce, a mente padece e nada parece ser o que é...

nenhuma música cabe nos meus pobres ouvidos, ( - !!!Pobre de mim, isso sim!!!)
nem se quer uma prosa me tira de tento, ( - !!!Mas eu permaneço atento!!!)
nenhuma rima sintetiza, muito menos ameniza. (-!!! Ah, vá viver de brisa!!!)

é foda viver duas vidas e não ter duas caras. ( – !!! É foda ser uma obra de ficção!!!)
o homem mata com habilidade pra sobreviver. ( - !!! Viver é melhor que sobreviver!!!)
minhas lágrimas são de vidro e eu não existo. (- !!! Eu nunca estive tão bem antes!!!)

estou tão bem, porque vejo meus reflexos nas palavras ( -!!! Mate a morte!!!)
estou tão cego, que ótimo, prefiro não ver
estou sozinho e sobrevivendo (-!!! Alienando - respirando!!!)

um Zé Ninguém no paraíso (-!!! Ir, ir embora. Já estou velho, portanto morro de medo!!!)
um delírio errôneo do pensamento (-!!! Preciso respirar mais que as pessoas normais!!!)
um esquizo que perde e encontra (-!!! Necessito ser mais intenso, desculpe!!!)
uma coisa de momento (-!!!Me sinto, Filho do Vento!!!)

...me dê a sua mão...

6 comentários:

  1. Leozin mininu bunitu do meu coração.
    Vc escreve lindo.
    Rita

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  2. cara, perfeita descrição de uma mente em devaneios... muito bom!

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  3. me de a sua mão, vamos a praia do saquinho viradão?
    pode xê ?

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  4. "Necessito ser mais intenso, desculpe!!!"

    intensidade aguda ... desejos em erupçao !

    saudade das sua palavras doces,azedas...palavras temperadas com pitadas de pimenta que chega até arder os olhos quando leio esses devaneios!

    FANTASTICO!!!

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  5. Quanto mais devaneios mais louco estas?? mais mais perto lucidez
    se banhar no poçodos reflexos.
    Vc se renova e renova quem te lê.
    Bom te encontrar de novo poeta, sentir seu sopro de vida poética.

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