segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

É.

Hoje, olhar pro seu significa lembrar das pessoas que já foram e, hoje, olhar para o céu fez a minha tremedeira involuntária aumentar. Dissecando-eu. São tantas palavras que até a escrita engasga, o verbo paralisa, o sujeito covardemente foge e os adjetivos sobram e, é por eles que a sociedade me julga. E daí? Se essas imagens são retratos de sonhos, diga-se de passagem, amargos e pela manhã encabulados, não passando de singelos vadios de ressaca. Cheguei, apenas cheguei... Vou sair do meu canal de nascimento e vou sorrir para ti com sangue novo e estarei com tanta disposição que vou comer o seu câncer e repetir.

Seja sincero.
Você já ouviu tamanha maestria para soletrar um simples
“E-U T-E A-M-O?-’!?

- É como se eu dissesse: “Obrigado, pela sua paciência”.

Sensível-exposto-vunerável-na-veia-intravenosa:
morte-sensualidade-doença-vício.

É forte, como é.

É isso, estou-estando na merda.

Agora,

preciso dizer umas verdades:

Meu critico mais severo é a minha voz interior.

Kurtd Kobain te odeio, sua biografia é uma merda.

Minha anatomia é TÃO engraçada que tomo banho só pra rir dela e, essa hora é feliz.


(...)

A maça envenenada, comi. E para isso fazer sentido, palavras passaram pela sua pupila sem pressa, em tom de cocequinha, marrenta de irmão mais velho de mau humor. É, realmente, É. Engraçado, é sorrir para essas palavras que fiz, é isso! É como se eu explodisse feito homem bomba e voltasse drogado, não de religião.

- Se você gostou do meu beijo, imagine a minha merda.

Fui censurado.
Fui amordaçado.

QUERO QUE TUDO SE FODA EM LETRA MAIÚSCULA e nos seus minúsculos detalhes.

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