domingo, 5 de julho de 2009

Um Tempo.

Pensava eu que como um cigarro no fundo do cinzeiro, a minha inspiração havia acabado.Um tempo, era o que realmente minha pessoa precisava , arejar toda a pouca sabedoria do meu ser ( que a tempos eu guardava em um pote, sagrada era ela porque tinha cheiro de infância), e para inverter a situação nada melhor que escutar os berros de Kurt Cobain mixados com o assobio meloso de Ivan Lins “Perto do daqui ou longe demais?”, vai saber...

Meu tempo corre, misturo o humor negro da amizade primordial com o doce gosto da boemia, e saboreio. Do saber saboreado, quero experimentar e o que o mundo ensinar agora é indiferente. O sol já nasceu, os pássaros cantam, quem vai me achar?

Sozinho eu posso chorar e ser o céu para ver tudo, absolutamente tudo girar.

Peço desculpas pela ousadia de questioná-lo, conheço minhas origens rupestres e pra falar a verdade questionar não é nada, não fosse a arte e a música que colorem a minha coleção de fotografias que quem não sente chama de vida.. Não sei não, viu!

A morte sempre passa pelos meus pensamentos, é como um flash back, trinta segundos e nada mais. Não sei por que fico marcado por horas, na pele uma flecha por segundo.
Foda-se eu quero chegar no infinito... Ele espera cada um de nós, ou não?

É, verdadeiramente eu precisava de um tempo.

Um comentário:

  1. ola. me chamo leandro. sou novo nessa arte de blog. adoro poesia e navegando por ai achei o seu blog interessante. eu gosto de história, filosofia e cultura em geral. desculpa a invasão. se quiser pode me seguir. adoro trocar idéias! abraços!

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