Soletrada:
O que dizer?
A ternura é silenciosa.
O medo é gritado.
O amor é sentido.
A dor é doida.
Cantado:
Travestido de vergonha, é o amanhã
poço de diarréia, peido de expressão
mergulho giratório é gostoso e espontâneo
submundo notório é a minha internação
Ei, espere!
tenho uma nova sensação.
Engasgado até o talo com a falta de privacidade
a teoria da aleatoriedade, faz-me rir
sujeito ao acaso, morra de rir
me desintegro, e gosto....
Ei, espere!
tenho uma nova sensação.
Restos de lixo: peixes e sobra de imaginação
colchão com marcas de cigarro, atalho
silêncio vertente de solidão
longe, pra quem está longe....
Ei, espere!
tenho uma nova depravação.
Me arrasto em direção a luz, ela não me vê
na fresta, a aresta de dois olhos castanhos
vai e volta, estica e puxa
todos são estranhos.
Soletrado:
Para onde vão os pensamentos esquecidos?
Estou morrendo. Você sente?
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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Engasgado até o talo com a falta de privacidade...
ResponderExcluirSensacional!
Gosto tanto do que escreves, que a cada dia a admiração é maior. Hoje parece até amanhã...
ResponderExcluirVC JÁ SABE QUE SOU TUA FÃ...BEIJOOOOOOO
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