Doutor em nada saber, viajado em poesia. Como você, assim como quase ninguém. Chove e meus braços estão abertos. As nuvens, as estrelas, ao meu alcance bipolar, chego até arriscar um estralinho de sobriedade.
Falta-me o ar. As linhas ficam tortas em dimensões nada proporcionais, porém, as palavras ainda são minhas, única e exclusivamente, minhas. Será a minha arte tão egoísta?
Livre, estou, ao ponto de poder decidir. Sei, sim, que um dia ei de partir.
Fu-mo-me.Trago comigo a me-ma coisa.
Ao som de harpa e piano, navego em um conto de fadas, tudo é o nada coadjuvante, vejo no horizonte um amor “adjacente”. Ele é mais mortal que a “guerra”.
Mudando a todo momento, me voltei pra dentro... E, é impossível ignorar tudo isso.
Da minha primeira infância, levo uma cara lembrança – a vida valeu a pena-, me desenho rumo ao começo (do fim?) esmagado pelas circunstâncias, mato meus neurônios e solidifico um “autodesprezo” em holocausto emocional. Uma lobotomia, sem medo. Eletrocutado, cabelo queimado, queimaduras a valer... Implausível, o terror chega sem avisar.
Diretamente da privacidade das minhas trevas, pratico minha modalidade de obsessão, ela, cheira odor carregado de uma geração. Palestinas e crianças, mortas e de olhos abertos. Fecho os meus pensamentos, eles, não se atrevem ao futuro. Medroso que dá medo.
Banho? Nem pensar. Uma semana sem lavar o cabelo. Sou da terra, sim senhor!
INside. Minhas raízes me drenam e por isso fico relaxado, loquiando com todos esses personagens que minha irreverênsia insiste em criar, e é pra lá que eu vou. Tocar estrelas.
PS: ainda preciso do resto que não tenho.
sábado, 14 de novembro de 2009
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Considerando que ainda falta algo para ser completo, acho que você está no fim do começo, e não no começo do fim.
ResponderExcluirEncantador... Tão lindo quanto o teu sorriso.
eita porra ... mto bom ... li em alto e bom som aki pra galera
ResponderExcluirGênial.
ResponderExcluir" Ainda preciso do resto que não tenho"
Adorei, mais uma vez... esse final foi perfeito... "loquiando com todos esses personagens que minha irreverênsia insiste em criar, e é pra lá que eu vou. Tocar estrelas."
ResponderExcluirum sentimento teu e de todos.
fã