Ensina-me.
Algo
improvável.
Voa.
Até o
último riff das guitarras.
Transforma.
Este
instável momento que é o fim.
Sim, eu
poderia apenas dizer que sim
Que meus
olhos nem ligariam
Que seus
pés nem forçariam
As
alavancas das emoções passageiras
Esquartejadas
em versos platônicos e eufóricos
Não,
não, não.
A
confiança se tornou minha pior inimiga
Ossos de
vidro e pulmões radiativos
A vida
minimalista do sexo sem sentido
Rotina
claustrofóbica encrostada em chorume
Viaja
serena em meio ao caos e sons do atabaque
Esperando
o dia todo
todo dia
pra chegar no teu perfume
Explodindo
de dentro pra fora
Derramando
sangue por fulanos
Sinto
aromas de novas atmosferas
Soul um
peso pra minha mente
No vácuo
entre liberdade e extremismo
Rosas
voam disléxicas sem primavera
"Rosas voam disléxicas sem primavera"... Um grande poema com um gran finale! BRAVO, Léo! Como sempre. Abraços.
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