(...Deixo a literatura me tomar numa garrafa de destilado
liberal...)
Anoitece, mas ainda sou dia
Mente em paz e corações em disparada
Preciso criar universos para viver
Para me distrair da vida
Engulo-me entre as letras menos espaçosas
Trocadilhos sagazes espetam minha confiança
Tudo bem.
Velhos acordes formam uma nova poesia
E transformam o poeta num viciado no jogo das palavras malditas –
eu disse malditas
Cabelos que voam entre solos de guitarra
Somos jovens, somos belos, somos tudo
Até quando?
Até nunca mais. Até o sol raiar.
Mundo que despenca em câmera lenta
Banalizaram o sentido de sentimento
Rotina que cheira a exaltação etílica
Garçom, uma passagem só de volta para onde nunca fui, faizfavôr.
E você, já pagou sua cota de vergonha alheia hoje?
escreva mais.faizfavôr
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