Pensei
crônica, mas veia poesia
Num
estilo contemporâneo sujo
Na
noite engraçada para sofrer todo dia
Atingindo
o Planeta E-go
Bombando
– explodindo de dentro da fora
Criando
versos estáticos com meus destroços flutuantes
E
percebendo o grande erro que fui
Em
pedaços - aos prantos
Chuva
de Woody Allen mascarado - ó lá, fera!
Não
sou eu mesmo – mais do mínimo
A
cada cigarro mais perto desfecho social
Arrotando
Jack Daniels e ironias de confusão mental
Brincando
de infinito numa noite estrelada
Sendo
apenas um pedaço do que eu costumava ser
Este
e esse soul eu
Analisando
pingos de velas em quadros completos
E
pensando: ‘nunca mate um momento de inspiração’
Por
favor.
A
música desperta num acorde
Viajamos
dentro das células da fragilidade
Alice
in Chains na velocidade da luz
Amigos
e ideias radicais sobre a mesa
Conhaques
ilusórios são as doses da minha verdade
E
más intenções tingem teu nobre sangue podre
A
cidade e suas lágrimas de papelão
Ela
me toca com lábios de fumaça
Respira
sadismo e fome num vai e vem gostoso
Me
balança para dentro e para fora da realidade
Mais
do que complicado perceber
Que
tudo isso me deixa muito mais estúpido
Uma
mistura de espera com vontade de correr
Pichações
são a minha agenda de recados
Na
janela do circular vejo o mundo rodar
Agradeço
a santos e impuros por existirem Penso nas fotos que não
tirei
Uma lágrima escorre pelo rosto - está chovendo.
Um brinde ao belo poema! É isso aí, Léo! Poesia, porra!!!
ResponderExcluirMe tirou do eixo e é assim, às vezes, que é bom de ser.
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