Me arrisco num terreno baldio rodeado por versos
falsos
Debruçado neste penhasco sem rosas que é a solidão
Fazendo forcas imaginárias só por diversão
Imagino florais de vaginas medicinais
E a rotina maldita que invade sem pedir licença?
Nunca tive tempo de te contar a verdade
Cavei meu próprio túmulo e me enterrei lá
Tentando respirar, tentado me salvar
Alô, alô, tem alguém aí1?
Uma vida toda resumida em um só momento
Prefiro ficar atolado no caminho mais um tempo
O teu gosto é o algo que nem sei explicar
Mas parei.
Resolvi aprender a formular estrelas
E flutuar em rosas
Alguém me
disse que é tempo de reaprender a respirar
De fazer tudo que causa câncer
Chegar perto dos anjos
Bora lá...
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