Escuto a melancolia do pingar solitário de um chuveiro. Interrogo-me, raro, como nunca. Ponteiros pontiagudos dão ritmo a paranóia e minha escala está serena e delicada, como nunca e como sempre desejo.
Amo-a! Com toda força e imaginação. Destoa a realidade, cobrindo o preto com vermelho, drenando dois corpos por inteiro e extremo é o sentimento vazando de nossas cabeças insanas e voadoras.
Em lenços e lençóis claros, um olhar pisciano, uma piscina de fluidos e instintos. Na superfície da derme, calor e arrepio, tudo em dobro e “infinitidecional”.
Na cadência dessa carícia é fácil anotar o inexprimível, sinto desejo no seu toque bipolar de amor e paixão. Tento descrever esse momento, mas ainda não inventei a palavra.
Sobram beijos e olhares que inflamam o fogo do espírito e fazem os corpos gritarem em Sol maior “SIM, ESTOU VIVO, PORRA”.
Uma lágrima escorre pelo meu rosto, está chovendo.
terça-feira, 12 de abril de 2011
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"um olhar pisciano, uma piscina de fluidos e instintos."
ResponderExcluir"Na cadência dessa carícia é fácil anotar o inexprimível."
Gênio.
chove chuva, chove sem parar. Que chova!
ResponderExcluirCom "melancolia do pingar solitário de um chuveiro", "no seu toque bipolar de amor e paixão" e "uma lágrima escorre pelo meu rosto, está chovendo", só posso dizer: Bravo! Lindo, cara. Lindo. Forte abraço.
ResponderExcluir"como nunca e como sempre desejo"
ResponderExcluirespetacular, cast!
Caramba, que força!! Bravo!!bjs piscianos...
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