Violentando meu silêncio, na janela, fazendo fumaça e sem assento. Sóbrio e sombrio, bonito como quem nasce de novo e nem se da conta. E mais...
Enxergo dentro dos teus olhos, mesmo longe. E assim me sinto menos esquisito e mais isolado. Endiabrado na leitura labial dos pensamentos, meu bloco me acompanha e nele timbro ideias, maluquices e aforismos.
Intensidade elástica, ansiedade que quase mata, mas só deixa um pouco caótico. Tudo bem, posso esperar sem morrer de tédio e viver mais um pouco do ócio.
Na minha gaveta de velharias, rabiscos e rastros do passado, um desenho em sangue inacabado, restos imortais de quem soul. Ajoelho-me perante minha bagunça estática, estou seco, portanto sem lágrimas.
Quero mais é me encharcar de amor, desaguar dos teus olhos até o chão, feito queda da mãe água e boiar sob nossos pensamentos pares.
Ao mundo, do fundo do meu estômago nauseado uma rajada de felicidade violenta!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
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