O enrustidamente estúpido floreador de palavras, prazer.
só quero me entregar a isso, completamente,
me prometeram o céu.
- Onde estou?
Com o ferrão da palavra, está tudo bem, apesar de estar sedado na latrina esperando as tremedeiras passarem. Elas não passam. Fones no ouvido, preciso de silêncio. Um tempo para conhecer meu corpo enrustido:a metade que uns sonham e outros abominam.
- Urinado sem parar, é bom pra imaginar... Ca....cho..eira...
Crianças e explosões nucleares
de olhos fechados
barrigas de aluguel e abortos espontâneos
humor cinza
um homem na estrada e a vergonha alheia...
Me sentindo tão sozinho, acho que vou descer o lixo e aí depois você me põe para escorrer, -esprema que sai sangue sujo-. Tire também os musgos escorregadios do caminho, espero que você não me odeie, eu te amo do fundo do meu coração carente que tenta ser valente. As vezes.
A única certeza é que sou dono da minha arte. Já foi o tempo de me importar, vou apenas deixar fluir, descer nessa corredeira e mergulhar na gosma da vida.
- Existe a possibilidade de sexo?
- Existe a verdade em excesso?
Ela é a única que pode me ver sonhando
ela é a única que pode ver meus órgãos se mexerem
e gosta.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário