00:03.
Deitado na cama, cabeça girando, ventilador.
Ainda tenho tempo para poder filosofar comigo mesmo, porém preciso sair para ver a noite. Melhor opção. Lá fora, o vento me ressuscita e faz crer em uma nova realidade, isso é sim real, e por que não interativamente intrigante.
Eu fui sugado, no bom sentido, até aqui. Graças a Deus.
A brisa bate nas minhas costas balançando meus cabelos bagunçados subindo até o topo do mais alto jatobá, lançando assim no ar, o doce barulhinho da natureza e a chama de toda a minha identidade.
- Oh que beleza, suspiro.
Abro os braços em sinal de liberdade, sem alguma vaidade.
Brilho no céu, é noite estrelada, então numa virada as coisas mudam e um homem mesmo que por pouco tempo encontra a paz....
Santa e única que só ela.
Amigo, não é filosofia barata, é a vontade exacerbada imposta e exposta feito fratura.
É uma pausa, uma lua nova. Estou no alto... Alto estou.
Com dedos gravitacionais toco
uma constelação sem escala
sonho em cantar,
sentindo um pedaço do céu,
tão leve quanto a música.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
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musica que passa pelos becos do ouvido...ouvindo o son da liberdade, liberdade que combina com lua, com rua, com noite!
ResponderExcluiradoro o contraste das suas palavras sentidas..
muito bom! cada ponto e vírgula nos seus lugares exatos. Me faz sentir dentro da cena, como espectadora. um filme em 3 dimensões. maravilhoso. brisa mar, brisa floripa, brisa laguna. brisa
ResponderExcluirEu daria tudo para ver uma lua nova.
ResponderExcluirFã
muito bonito.
ResponderExcluir"Amigo, não é filosofia barata, é a vontade exacerbada imposta e exposta feito fratura."
ResponderExcluirMenino, isso é forte demais! Parabéns! Beijos, beijos e muita saudade...
Caara, mto foda, achei seu blog na comunidade do Orkut, mto bom, depois da uma olhadinha no meu blog, o Devaneios1000
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