Nos limites do concreto, onde Breton encontrou o buraco na
sombra
Estou indo. Estou a caminho. Estou voando em pleno ecstasy.
Rabisco versos sob a lua estagnada e plasmática
Estou no ventre de minha musa, seus olhos pegam fogo
refletindo meu desejo
Dos pés a cabeça, tu és a forma do sublime sentimento mais
puro e sem nome
Ela inala o ar, respirando toda minha felicidade
Quando fazemos amor entidades vibram.
Trêmulas.
Vou desbravar mares de Coca-Cola
Vou mergulhar em uma bipolaridade poética
Drenar todos os espaços da cidade esquecida
Embarcar em uma Vênus borbulhante
Fabricar beijos intermináveis nos grafites dos muros
recheados de musgos
Tombar em bares reais e imaginários
A minha única certeza é que: um poeta precisa ser muitos
poetas
E eu sempre sonhei com esse poema
Oh, glória da manhã
Evoca algo de mim
Faz-me sentir todo dia algo novo
Precisamos rir mais sozinhos
Necessitamos aceitar o convite da alma
Aurora boreal, eu te amo
Sala a meia luz me faz pensar:
Onde estar? Aqui ou lá?
Minha mente é nômade.
Muito bom Léo, Parabéns!
ResponderExcluirJá sou fã! Adoro seus poemas!
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