Calmamente selvagem distorcendo o que há
é quando um inseto surge e diz ao pé do ouvido:
“sua vida é uma merda”
“você é uma merda”...
seja forte, seja fraco, seja você
esperar não é querer
ceder não é desistir
os lugares estão carbornizados
te visto num nu estilizado
encaro teus olhos verde-aço
embaraço no coração
encalço da emoção
pedaço de céu impar na minha imensidão
aonde nada se pode ver, enxergo
uso a neblina a meu favor
sob dedos roídos desliza a totalitária inspiração
um protesto sem cor:
a desintegração de um ser humano
a construção do inanimado.
"Ceder não é desistir". Mesmo assim, não ceda. Continue. Belo poema. Abraço do amigo.
ResponderExcluir"esperar não é querer" eu demorei pra aprender isso. mandou muito como sempre
ResponderExcluirVocê é quem é, apaixonante e instigante também naquilo que escreve.
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