Dos penduricalhos de mim, que faço relicários pra você:
Quando te beijo, eu giro, rodopio
Quando os olhos se encontram, eles se masturbam
Nus, eles se insinuam
E mais...
Enquanto me debatia nas sombras nostálgicas
Pleonasmos malditos e antenados
Dormiam ao meu lado amarrados
Dormiam ao meu lado amarrados
Há tempos atrás, isolado
Abandonado e drogado
Deitado no chão, olhando o teto sem estrelas
Desacreditando de “Marias Madalenas”
Viciado apenas nos meus dilemas
Eu já odiei todo mundo, assim como você
Eu já me odiei, assim como você
Nossa comunhão é deixar transparecer...
Amém.
À distância eu já sabia
Minha canção preferida
Minha melodia sensitiva
Beijos que causam paralisia
Amor, esse trilho de nuvens doces
Tirou o lodo dos meus olhos
Espreguiçou-me
Numa eterna manhã de sábado
A viver, permito-me
Imagine tudo e mais...
Estamos em tempos de paz...
Te amo pelo que você não é
E amo o modo como você me ama.
Haha, bacana!
ResponderExcluirImagine tudo e mais... Estamos em tempos de paz...mas coisas que tiram a paz...
ResponderExcluir"Te amo pelo que você não é
ResponderExcluirE amo o modo como você me ama."
Precisa dizer alguma coisa?
Sim: gênio!
insano, muito bom !!!
ResponderExcluirPoema parido. Poema que o pariu. De fato e de feto, parabéns! Abraços.
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