Tudo está seco:
alma e palavras
entranhas fadadas a rotina do destino
veias solidificam, viram raizes
sumiu,
aquela eterna visão arco-íris
(e)negrou
mundo meu.
Realidade, dá nó, nos sonhos
tudo está seco:
lágrimas e vinhos
sem poesia, sem traços de resistência
sem nada:
seco,
porém vivo.
Tudo está seco:
sem embalo no ventre
doente e emburrado,
empurrado pelos ventos do destino.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
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"Realidade, dá nó, nos sonhos"
ResponderExcluirgênio...
e os sonhos q a gente esquece logo no segundo em que acorda. Onde vão parar?
ResponderExcluirsua alma está seca?
ResponderExcluirO fim nem nempre é o final, e sentidos nem sempre são reais!
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